Você sabe o que é leishmaniose? Conhece os sintomas e sabe como prevenir e tratar seu pet se ele for portador da doença?
Os cuidados com a saúde do seu cachorro são essenciais para a qualidade de vida dele e dos demais, pois uma vez infectados se tornam reservatório da doença.
Existem diversos tipos de parasitas que se alojam em nossos pets e fazem muito mal para a saúde. Um desses parasitas é o causador da Leishmaniose.
Na América Latina, 90% dos casos de leishmaniose ocorrem em nosso país.
O que é leishmaniose?
Conhecida popularmente pelo nome Calazar, a Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por um parasita, a Leishmânia, que, depois de se alojar no organismo prejudica diretamente o sistema imunológico.
Além de atingir os cachorros, também é comum em gatos e ratos e pode atingir animais silvestres como o gambá.
Os humanos também não estão imunes, as pessoas que sofrem com baixa imunidade também estão pré-dispostas a contrair a leishmaniose, sendo então uma zoonose, por isso, é importante saber o que é leishmaniose e como prevenir e tratar essa infecção.
Existem dois tipos diferentes que podem atingir os cães.
Um é a leishmaniose tegumentar ou cutânea que tem como característica, entre outras, causar feridas na pele do anima. O outro tipo, é a leishmaniose visceral, que acomete diretamente os órgãos internos, como o fígado, baço ou a medula óssea.
Como se dá o contágio da leishmaniose?
Depois de saber o que é leishmaniose, é importante conhecer como essa doença chega até seu pet.
Esses parasitas chegam até os cachorros por picadas de insetos hematófagos (flebótomos) infectados – conhecidos como mosquito palha ou mosquito pólvora.
A doença não é transmitida de um animal para o outro por contato direto, não é contagiosa, e só pode ser propagada através da picada do inseto.
Não é uma doença de rápido diagnóstico, uma vez que os sintomas da doença são sintomas comuns a muitas outras enfermidades, entre eles estão: febre intermitente, perda de peso, prostração, conjuntivite, alterações de pelagem, e o sintoma mais característico é o crescimento exacerbado das unhas.
É importante ressaltar, que alguns animais infectados podem se manter assintomáticos.
Além dos sintomas aparentes, também existem as lesões dos órgãos internos, por isso é de extrema importância a avaliação de um médico veterinário e exames complementares para se obter um diagnóstico preciso da doença.
A prevenção pode ser feita basicamente com repelentes, que evitam o contato do mosquito com o animal, o mais indicado pela Organização Mundial da Saúde são os repelentes com deltametrina que são os mais indicados para os cachorros.
Vacina para leishmaniose
A vacinação, também é um fator muito importante. Hoje já existe uma única vacina no mercado, e o laboratório responsável promete 92% de prevenção.
É recomendável que somente cães a partir dos 4 meses sejam vacinados.
O Ministério da Agricultura estabeleceu um protocolo vacinal de 3 doses com intervalo de 21 dias entre elas, e exige um exame de sorologia negativo para que o animal possa iniciar a imunização.
Mas, caso o seu cachorro já tenha sido infectado, já existe tratamento com remédio aprovado no Brasil. É de uso oral e tem efeitos positivos na melhora do pet em relação ao parasita e promete uma melhora clínica.
Então não perca tempo, agora que você já sabe o que é leishmaniose, caso seu cachorro esteja com alguns desses sintomas, leve-o no veterinário. E se previna, cuide do ambiente em que o pet convive para evitar esse problema na vida dele.
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